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Médico

Certificado digital no setor de saúde cresce 8 vezes em um ano

Com a regulamentação da Telemedicina – publicada em março deste ano pelo Ministério da Saúde e válida enquanto durar a pandemia no país –, a procura por certificado digital pelos profissionais da área de saúde cresceu de forma significativa. Segundo o levantamento, a emissão do documento eletrônico  ligado ao setor aumentou 650% entre abril e julho deste ano, representando um resultado oito vezes superior em relação ao mesmo período do ano passado.

“Com a adoção da telemedicina, mesmo que temporária, já identificamos esse movimento de transformação digital dos profissionais da saúde, que passaram a aderir a essa prática tanto para facilitar o atendimento quanto para beneficiar boa parte da população que está evitando sair de casa. No caso de uma consulta virtual, o certificado digital permite ao médico emitir receitas e atestados no ambiente eletrônico de forma prática, rápida, segura e com validade jurídica. Importante mencionar que o documento eletrônico já é uma tecnologia utilizada no Prontuário Eletrônico do Paciente, por exemplo, porque ajuda a otimizar, traz mais segurança e evita fraudes nos processos de hospitais e clínicas”, afirma, Mauricio Balassiano.

Profissionais da saúde com mais de 60 anos lideram o uso de certificado digital

Dentro de uma amostra de profissionais da saúde que possuem o certificado digital, os especialistas da companhia traçaram um perfil. Os profissionais do setor mais idosos – com mais de 60 anos – lideram o uso da tecnologia com 27,4%. “São profissionais mais maduros e experientes e, ao contrário do que muitos pensam, estão mais antenados às tecnologias que podem beneficiar e trazer maior credibilidade à sua atuação no mercado”, ressalta Balassiano. Em segundo e terceiro lugares estão os profissionais entre 41 e 50 anos (25,7%) e 51 a 60 anos (22,1%). Veja detalhes no gráfico abaixo:

Dentre os profissionais de saúde que adotaram o documento eletrônico, os homens são a maioria, com 57,6%. Já as mulheres representam os outros 42,4%. No que diz respeito ao cadastro nos Conselhos competentes, 37,0% contam com registro no CFM (Conselho Federal de Medicina), 31,67% no CRM (Conselho Regional de Medicina), 14,12% no CFO (Conselho Federal de Odontologia) e 6,14% no CFP (Conselho Federal de Psicologia).

“O Brasil conta com milhares de CNPJs ativos no setor de saúde, sendo a maioria representada por microempresas. Tendo em vista as transformações digitais que a sociedade tem presenciado, é fundamental que esses profissionais acompanhem os processos já estabelecidos e se preparem para os que ainda virão em termos de atendimento remoto. É possível se antecipar ao uso de ferramentas adequadas, como o certificado digital, para contar com suas vantagens e agir com mais agilidade e segurança de acordo com as regulamentações”, conclui Balassiano.

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